Hoje em dia, na atual circunstância em que vivemos, ficar um longo tempo desempregado, sem trabalho ou com baixa clientela, sobra tempo para podermos pensar e avaliar se o que vínhamos fazendo até aqui na profissão, nos satisfaz como objetivo, desafio ou algo que nos inspira na busca da satisfação. Muita gente só de pensar em voltar às atividades que vinha fazendo, sente um incômodo no estomago, um mal estar, mas como foi o que escolheu como profissão acha que não existe outro caminho senão o de continuar na mesma linha. Outros podem estar em situação mais complicada, uma vez que muitas das atividades que até outro dia funcionava de um jeito, hoje a sua forma de operar é completamente diferente devido a implementação da tecnologia. Outros têm como impacto o DNA (Data de Nascimento Avançada), que faz com que as empresas, na sua atividade, quando voltar a contratar, certamente irão optar pelos mais novos. E isso traz, na sua maioria, uma agonia muito grande, uma vez que instantaneamente não nos vem uma solução, uma alternativa, que nos atenda de forma satisfatória. E isso nos leva a avaliar as perspectivas, as possibilidades e nos traz aquela pergunta: “fazer o quê?”.
Tenho tido contato com muitas pessoas que assim como eu, em momentos como este, aproveitaram para parar, refletir e decidir “mudar de profissão”. É lógico que cada caso é um caso e todos devem ser analisados com muito carinho. Mas uma coisa comum que senti de todas as pessoas com quem tive esse contato foi o de que, nem sempre ao mudar de profissão você parte para uma atividade mais rentável que a anterior. E isso tem uma lógica, até porque você certamente será “novato” na sua nova atividade, e por isso não sairá ganhando como na anterior que você certamente já poderia ter um tempo de carreira. Outro fator, é que a maioria buscou não por uma atividade onde ela ganharia mais e sim por uma atividade da qual ele gostasse e sempre desejou trabalhar. No meu caso, que há um ano, deixei uma carreira de 40 anos na área de Informática e busquei migrar para a área que envolvesse psicoterapia, estou muito satisfeito e contente com a nova atividade, com o meu progresso, e com as perspectivas e desafios que tenho pela frente a fim de me satisfazer dentro desta atividade. Tenho visto o mesmo em outras pessoas, com experiências semelhantes (antigos Contadores, Engenheiros, Vendedores, Bancários, etc), trocando sua atividades por atividades na área de Terapia Holística.
Mas alguns detalhes são essências para uma troca feliz:
Primeiro, procure identificar dentro de você se você está a fim mesmo de mudar ou não. Não pode ser uma opção em que a pessoa opte e vai até o momento que tudo vai bem. Precisa estar a fim de mudar mesmo e com disposição de enfrentar novos desafios e novas adversidades também na sua nova opção. Considere essa sua decisão assim: imagine que é o equivalente você deixar o continente para viver numa ilha, sem barco, sem ponte, sem retorno. É uma ilha com boas possibilidades de você construir algo em que você possa viver bem e prosperar, mas com uma única condição: você precisará trabalhar. Por isso a decisão de ir, de mudar, deve ser dada no inicio e sem a possibilidade de retorno, sem olhar para traz.
Segundo, você deve definir dentro de você que tipo de prática você mais gosta de trabalhar. Pode ser que o que você vinha trabalhando não te traz mais satisfação. Se o que você mais gosta de fazer é o que você faz hoje, certamente você não deveria estar mudando. Cuidado, às vezes nós ficamos tão condicionados com o trabalho que viemos fazendo até agora, que parece que não existe outra possibilidade. Não existe outro que nos satisfaça. Mas se você gosta de trabalhar com outras coisas, procure definir bem a essência disso. Feche os olhos. Limpe a sua mente. Esqueça tudo da sua situação até aqui e pense: “Que tipo atividade você mais gostaria de trabalhar, independente de dinheiro, posição social, etc?”. Que prática te traz satisfação? No meu caso era: “ajudar uma pessoa a sair de uma situação precária e conduzi-la para uma situação melhor”. Pense numa prática e não em uma especialidade profissional. Veja, essa “prática” é muito mais abrangente do que uma profissão. Ela envolve várias profissões. Exemplos: “gosto de montar coisas”; “gosto de fotografar”; “gosto de ensinar”; “gosto de administrar”; “gosto de vender coisas”; “gosto de criar eventos”; etc.
Terceiro: dentro da prática que você definiu, defina quais as profissões possíveis de sua preferência. Priorize-as de acordo com a sua preferência. Tomando o meu caso como exemplo, na atividade “ajudar uma pessoa a sair de uma situação precária e conduzi-la para uma situação melhor”, eu identifiquei várias profissões de minha preferência e as priorizei de acordo com: 1.Psicoterapeuta 2.Professor 3.Enfermeiro 4.Personal Trainner…, levando em conta que também procurei uma atividade mais leve e mais livre (sem horários e compromissos estressantes), pois era para estar levando para o resto da vida. Cada pessoa tem suas peculiaridades e especificidades que são importantes serem levadas em conta em instantes como esses.
Quarto: pesquise quais as alternativas, modalidades e especialidades possíveis dentro da profissão que você escolheu. Como para atuar especificamente como psicoterapeuta eu precisaria fazer um curso de Psicologia e isso não estava nos meus planos, procurei pela internet quais as práticas próximas da psicoterapia que não exigisse formação superior. Foi quando descobri que existia a atividade de Terapeuta Holístico que envolve uma série de especialidades (terapias). Mas como eu queria algo bem próximo dos transtornos psicológicos e emocionais, encontrei a Terapia EFT que caiu como uma luva para o que eu queria. Ainda mais que a descoberta foi através de um Engenheiro Civil que virou terapeuta EFT, e aí sim a coisa se efetivou em mim e até hoje (um ano depois), me encontro muito satisfeito e com uma nova profissão e acho que vai longe ainda até fazer tudo o que tenho que fazer com essa atividade.
Por isso, se você está pensando algo a respeito, se já lhe passou alguma coisa semelhante na cabeça, se você vê que a situação é propícia e que vale a pena pensar a respeito, mas está inseguro, precisa de um apoio para te ajudar, fique a vontade. Envie-me um e-mail! Agende uma sessão gratuita! Vamos conversar! A EFT também pode ser muito útil nesse processo, baixando as emoções decorrentes desse momento e te ajudando a estar melhor para pensar e decidir. E também a gente pode compartilhar as ideias e chegar a uma decisão se, no seu caso específico, vale a pena mudar. Meu e-mail: rodolfo@rasterapiaeft.com.br.