Hoje vou falar da prática chamada de “Emprestando Benefícios” que é uma prática curiosa e sem explicação. Mas que acontece, sem que ninguém saiba o porquê.
Imagine num mesmo ambiente de prática da EFT, o Terapeuta, a pessoa que estará recebendo o tratamento e mais uma pessoa acompanhante, por exemplo. Na aplicação da EFT através do terapeuta, o processo ocorre com o terapeuta fazendo os toques seguindo o processo e a pessoa que está recebendo o benefício vai repetindo passo a passo o que o terapeuta vai fazendo. O terapeuta faz o primeiro passo, a pessoa beneficiada repete, o terapeuta faz o segundo e a pessoa repete, e assim por diante. Certamente as rodadas estão sendo feitas para atender a necessidade da pessoa que está sendo tratada, certo? Pois é!
Imagine agora, que a pessoa acompanhante tenha uma necessidade específica qualquer de efetuar tratamento com emoção semelhante, e seguindo as regras de especificação, ela anota a sua necessidade em um papel e deixa ali de lado. E esquece! Não precisa mostrar e nem falar pra ninguém.
O terapeuta, a pessoa que está sendo tratada e a acompanhante, iniciam as rodadas, com o foco voltado ao tratamento da pessoa que está sendo tratada. A acompanhante também participa do processo, como a pessoa que está sendo tratada, focada no tratamento que está sendo dado para a pessoa. São feitas as rodadas até o final da sessão.
No final da sessão a acompanhante volta a pegar o seu papel e avalia como é que está para ela, o problema que ela descreveu no papel. Certamente ela irá se surpreender, pelo fato do seu problema também ter sido tratado, ou seja, embora ela só tenha escrito e deixado o papel de lado, sem se preocupar com ele e nem com o problema escrito nele, mesmo assim o mesmo foi resolvido.
Isso ocorre independente de ser presencial, vídeo, Skype ou telefone. Não gera resultados perfeitos, porém auxilia em muitos casos em que existe alguma restrição em pessoas que necessitam de tratamento, mas não conseguem ou não querem expor o seu problema. Às vezes, na falta de tempo, os terapeutas também podem se beneficiar desta prática.
Um aspecto dessa prática é que, no caso da acompanhante, enquanto está fazendo a rodada de EFT, ela não precisa estar sintonizada no seu problema. Ela estará acompanhando a rodada de EFT sintonizada no problema da pessoa que está recebendo o tratamento