Assim como na Acupuntura, a EFT também é muito utilizada no tratamento de problemas com animais. Embora existam muitas invenções e distorções, não existe muito segredo na forma de aplicá-la que esteja fora do que aprendemos sobre a EFT até o momento.
Existem duas formas básicas de se aplicar EFT em animais:
1) Através de toques nos seus pontos energéticos (caso em que dependendo do animal se torna algo extremamente arriscado ou não recomendável ou até impossível – aplicar em um tigre num zoológico, por exemplo; e também de conhecer a localização dos pontos de acordo com o tipo de animal – não são todos os animais que tem pontos definidos). Essa opção funciona bem para animais domésticos comuns (cachorros, gatos, etc), tendo o seu dono como aplicador EFT.
2) A forma mais indicada e utilizada, que é a técnica de “surrogate” ou “substituto” ou “por procuração” (já descrita no post “Trabalho de EFT à Distância” disponível na categoria “Coisas da EFT” deste site), muito utilizada também em tratamentos de seres humanos, na qual o aplicador ou uma pessoa que acompanha o aplicador e que conheça muito bem a situação do paciente, possa simular ou se colocar no lugar do mesmo, no momento da aplicação.
O “surrogate” ou “EFT por procuração” para quem não conhece, é uma forma de aplicação da EFT na qual o próprio aplicador por conhecer bem a situação a ser tratada de uma pessoa ou de um animal, se coloca na situação do mesmo, como se fosse o mesmo, conectando-se aos seus problemas, e fazendo a auto aplicação em si, como se fosse o paciente se auto aplicando. Quando o aplicador não conhece a situação da pessoal ou do animal, ele pode aplicar a EFT em outra pessoa que conheça a situação e esteja envolvida com o problema do mesmo e se coloque no lugar dele. Fazer a EFT em si mesmo pensando no animal pode ter o mesmo efeito do que se estivesse tocando e incentivando os pontos energéticos do próprio animal. A vantagem desta forma é a de poder ser feita à distância, sem a presença física do animal, sem que tenha que se preocupar se o animal vai te permitir ou não, não terá problema com a duração da aplicação e do animal se cansar, além de não precisar conhecer a localização dos pontos daquele tipo de animal e se o mesmo vai lhe permitir tocar em todos os pontos ou não.
Outro aspecto importante para a qualidade da aplicação é a situação e a postura do aplicador, que é recomendável que esteja bem, em equilíbrio e se abstenha de querer conduzir o tratamento sozinho. Deve ter em mente que, por não se tratar de uma prática corriqueira e pelo fato de não estar atuando sozinho, dar ouvido a sua intuição nesse tipo de trabalho, funcionando apenas como um meio, poderá ser de muito proveito para o resultado final. Os animais, assim como as crianças, respondem bem aos estímulos energéticos de maneira muito mais rápida do que os adultos e eles sentem o que sentimos. Se você não estiver bem emocionalmente, eles vão sentir.
Se você preferir fazer a aplicação através de toques diretamente no animal, você deverá pesquisar os pontos daquele tipo de animal (existem algumas informações na internet), verificar as equivalências (não precisam ser precisas) e fazer os toques. Não se preocupe muito se está tocando nos pontos certos. O importante é a intenção, a conexão e a determinação de conseguir o resultado esperado. Não estressar o animal, procurando fazer sessões rápidas e com toques em pontos em que o animal não sinta muito desconforto, também é importante para conseguir o objetivo.
Os animais têm sentimentos semelhantes aos nossos. Você poderá tratá-los com a EFT para qualquer tipo de doença física ou emocional, problemas de comportamento, sentimento de abandono, medos ou desobediência no treinamento, etc. No site do Gary Craig existe uma infinidade de relatos envolvendo verme do coração, infecções crônicas de ouvido, lesões em função de ataques de outros animais, tumor no pescoço, ronco, briga de gato e cachorro, picada de cobra, medo de aspirador de pó, doença de Lyme em cão, para acalmar, fobia por carro, artrite, medo de trovão, medo de gente, câncer, alergia por comida, etc. Esteja sempre atento se o animal está aceitando o tratamento. Você pode conversar com o animal enquanto bate ou massageia os pontos, buscando sempre uma boa conexão com ele. Quando você foca sua atenção no animal, você se conecta com a energia dele. E a ideia é focar sempre no problema específico, durante todo o tratamento.