Acredito que na vida da maioria das pessoas, surgem sempre momentos em que devemos largar tudo para atender a “necessidades imprescindíveis”, quase sempre envolvendo nossos afetos mais íntimos.
No primeiro semestre do ano passado, minha filha, que já era mãe de um garotão de 5 anos e de uma princesa de 3 anos, apareceu pra mim dizendo “Pai estou grávida!”. Ficamos todos contentes, porém um pouco preocupados uma vez que mais de dois filhos hoje em dia, já começa a pegar em uma série de fatores. Mas tudo bem, vamos em frente… Pois bem, passou mais um tempinho e lá vem ela dizendo “Pai, estou grávida de gêmeos!”. Evidente que a nossa alegria era grande, porém do mesmo tamanho da nossa tensão, pelos motivos citados e até mesmo porque o segundo parto dela não tinha sido muito tranquilo. Mas tudo bem, nada acontece por acaso e Deus está no comando… Passou mais um tempinho, e… “Pai, os médicos disseram que os dois meninos tem Síndrome de Down!” Sentamos, paramos um pouco, meditamos e depois de um tempo percebemos que estávamos diante de um momento que não era comum, de uma missão e que um trabalho incomum estava se iniciando na família… Um momento peculiar que requeria uma atenção especial… Mas, vamos em frente… Na 33ªsemana, houve um problema com a circulação sanguínea de um dos dois e foi preciso efetuar um parto de emergência para salvar as crianças. Os dois nasceram então em 22 de Novembro de 2016, prematuros, pequenininhos e com os cuidados inerentes. Passado uma semana, descobriu-se que um deles tinha um problema cardíaco e que requeria uma cirurgia, mas por não estar com peso suficiente, haveria necessidade de atingir o peso de pelo menos 3Kg para fazer a cirurgia (eles estavam no começo dos 2Kg). Isso levaria um tempo. Nesse interim, um deles que já estava conseguindo respirar sem aparelho e já estava em condições de estar entre nós, saiu da maternidade e veio pra minha casa, onde teria mais recurso para cuidar dele, enquanto a minha filha ia e vinha da maternidade para atender as necessidades de amamentação dos dois (um na maternidade e o outro em casa). Passado um tempo, identificou-se que o que ainda estava na maternidade, que ainda respirava por aparelho, que iria fazer a cirurgia quando atingisse o peso, “não tem audição, é surdo” (e como consequência terá problemas de fala). Em suma, meu neto foi operado no dia 02 de Fevereiro de 2017, após ter atingido o peso e está se recuperando bem, dentro da normalidade de recuperação desse tipo de cirurgia, nestas condições.
Uma força muito grande está nos sustentando nesse período e depois eu falo com mais detalhes a respeito dela pra vocês. É muito interessante! Estou descrevendo tudo isso, somente para dizer que, por às vezes ter que interromper o que estou fazendo para dar assistência a minha filha ou mesmo quando ela não está precisando de mim eu ter que estar sempre em estado de alerta, está difícil para mim conseguir atender a todas as necessidades que essa atividade de EFT requer. Por isso, como vocês podem perceber, alguns itens ficaram sem assistência por um tempo, muitas coisas ficaram por fazer, alguns posts já estão passados. Peço a compreensão de todos para que me deem um tempo, até que tudo isso se normalize. Como diz o nosso guia e mentor: “Tudo passa!” Daí estarei retornando às minhas atividades normalmente.
Obrigado a todos pela compreensão!
Grande abraço!
Muita Paz!
Rodolfo Álvares Scanavini