A Individuação é um processo de conquista da totalidade da nossa personalidade, ou seja, de nos conhecermos e de nos tornarmos inteiro. Caminhamos para a inteireza quando começamos o nosso processo de autoconhecimento.
A Individuação inclui um conhecimento crescente da nossa própria realidade psicológica, inclusive das forças e limitações pessoais. Através do conhecimento de todos os aspectos da nossa personalidade, dos que não conhecemos e também daqueles que reprovamos, adquirirmos a nossa Individuação. Isso é altamente dependente do relacionamento e do diálogo constante entre o Ego e o Inconsciente. A personalidade do individuo está destinada a individuar-se assim como o corpo está destinado a crescer. O simples fato de nos tornarmos diferente das outras pessoas, com identidade própria e independente, faz parte do processo de Individuação. É um processo natural, autônomo e inato. É um processo que precisa ser experimentado conscientemente. A individuação exige um grande esforço moral da pessoa.
Esse processo garante ao indivíduo uma relação mais ampla e plena consigo mesmo e com o coletivo. Se nos comprometemos com a nossa mudança individual, estaremos colaborando com a mudança também do coletivo em que fazemos parte. A meta não é ser perfeito e sim, ser inteiro. Tornamo-nos um “Indivíduo”, aquele que não se divide. Conhecer a si mesmo o mais completamente possível, integrando a Consciência com o Inconsciente, realizando o vir a ser, tornando-se autoconsciente, tornando-se a Si-mesmo e ser a pessoa que nasceu para ser.
Para a Psicologia Espírita, essa unificação do Ego com o Inconsciente é a principal finalidade de o Espírito precisar viver uma nova vida (encarnar), uma vez que através das suas conquistas no dia a dia, lentas e seguras, a pessoa vai conhecendo cada vez mais o conteúdo do seu Inconsciente e incorporando melhorias no seu Consciente. A pessoa vai se libertando dos traumas e conflitos do Inconsciente, conscientizando-se de que para alcançar a plenitude é necessário superar os seus vícios, defeitos e erros do passado e desenvolver os seus talentos desconhecidos. Sendo a Individuação a nossa fatalidade, ela vem corroborar o processo de evolução do Espírito Imortal, pelo fato de que a cada intervalo entre duas encarnações, uma avaliação ampla e consciente do seu desenvolvimento é efetuada pelo Espírito (desencarnado), para então planejar os novos quesitos da próxima encarnação, que após inúmeras delas o levará ao estágio de Consciência Plena. A busca da Individuação constitui o grande desafio existencial, de reverter as causas profundas dos desequilíbrios que jazem no Inconsciente do Espírito.
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